Uma Análise e Crítica dos Métodos Atuais Para Determinar a Intensidade do Exercício

Este post procura trazer os pontos chave do artigo “Uma Análise e Crítica dos Métodos Atuais Para Determinar a Intensidade do Exercício” (An Examination and Critique of Current Methods to Determine
Exercise Intensity, Jamnick N Pettitt R Granata C Pyne D Bishop D – 2020)

A prescrição geralmente é baseada em quatro princípios principais: frequência, duração, volume e intensidade.

Os métodos para determinar a intensidade do exercício incluem uma porcentagem de várias medições de âncora, tais como consumo máximo de oxigênio (VO2max), pico de consumo de oxigênio (̇VO2pico), frequência cardíaca máxima (FCmax) e taxa máxima de trabalho (ou seja, potência ou velocidade – Wmax ou Vmax , respectivamente), derivados de um teste de exercício graduado (GXT).

Medidas de âncora submáximas derivadas de um GXT também têm sido usadas para prescrever a intensidade do exercício, incluindo o limiar ventilatório (VT), o limiar de troca gasosa (GET), o ponto de compensação respiratória (RCP) e o primeiro e segundo limiar de lactato (LT1 e LT2).

Outras medidas de âncora submáximas, como a máxima fase estável de lactato (MLSS), a potência crítica (CP) e a velocidade crítica (CS) podem ser derivadas de uma série de sessões de taxa de trabalho constante. As métricas de CP e CS também podem ser derivadas usando um teste de 3 minutos all-out (3MT).

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Desidratação é a Causa dos Principais Problemas no Calor?

A desidratação é a principal causa de vários problemas no calor? Especialmente a falta de desempenho? Será que isso é realmente o caso?

Embora numerosos estudos tenham apresentado um argumento convincente sobre a desidratação como um fator significativo, muitos desses estudos não foram adequadamente planejados.

Especificamente, poucos foram conduzidos sob condições simuladas ao ar livre, onde o vento naturalmente esfriaria os participantes. Além disso, é bastante desafiador ocultar o status de hidratação dos indivíduos na maioria dos estudos de hidratação, uma vez que eles estão sempre cientes de quanto bebem.

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Qual é a Melhor Forma De Treinar Para Se Tornar Um Atleta de Endurance?

A resistência ou endurance é quando um atleta consegue realizar um certo exercício físico por um longo período de tempo sem ficar exausto.

Como você pode melhorar o seu nível de endurance? Como treinar da maneira “certa” para alcançar seus objetivos? Você deve treinar por curtos períodos de tempo com alta intensidade, ou apenas fazer exercícios leves e treinar por mais tempo, ou escolher uma intensidade que esteja em algum lugar intermediário? Ou é melhor misturar todas as zonas de intensidade juntas, de alguma forma? Você também pode se perguntar com que frequência e por quanto tempo precisa treinar no total – por dia, por semana, por mês e ao longo do ano.

Como você pode ver, há muitas coisas a considerar antes de começar sua estratégia de treinamento “perfeita”. A ideia básica deste artigo é fornecer informações sobre como atletas bem-sucedidos em esportes de endurance treinam e quais modelos de treinamento levam a um maior sucesso.

Também apresentamos algumas perguntas não respondidas sobre o treinamento – coisas que ainda não se tem certeza ou coisas que não são cientificamente comprovadas.

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Quando Medir a Variabilidade da Frequência Cardíaca?

A medição da Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV) tornou-se uma ferramenta popular para avaliar a saúde e o estresse do corpo. No entanto, existem algumas considerações importantes a serem feitas ao escolher o protocolo de medição adequado. Neste artigo, discutiremos a importância da posição e do momento da medição da HRV e como eles podem afetar os resultados e a interpretação dos dados.

A relação entre o HRV e o estresse

A HRV é uma medida da variabilidade dos intervalos entre batimentos cardíacos. Ela reflete a capacidade do sistema nervoso autônomo de regular o ritmo cardíaco, sendo influenciada pelos ramos simpático e parassimpático.

Uma HRV saudável está associada a um equilíbrio adequado entre esses sistemas e indica boa adaptação ao estresse. Portanto, a HRV pode ser usada como um indicador do estado de saúde e bem-estar do indivíduo.

A escolha do momento da medição da HRV é crucial para obter resultados precisos e relevantes. Geralmente, existem duas opções principais: medir durante a manhã, logo após acordar, ou medir durante a noite, antes de dormir. Ambos os momentos têm vantagens e desvantagens.

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Respiração e Performance

O ato de respirar é um mistério para a maioria das pessoas.

Muitas pessoas acham que a respiração desempenha apenas o papel de transporte e entrega de oxigênio, mas ela tem muitas outras funções além do fornecimento de oxigênio, especialmente durante o exercício intenso.

As pessoas acreditam que ao respirarem mais podem aumentar a quantidade de oxigênio no sangue. Essa crença bem estabelecida é também prevalente entre treinadores e profissionais de educação física.

O erro na lógica está na suposição de que o limite imposto pela respiração é decorrente da falta de oxigênio, e que respirar mais forte pode solucionar isso.

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Treinamento Concorrente e o Fenômeno de Interferência

Chamamos de treinamento concorrente (concurrent training – CT), quando no mesmo programa de periodização, incluímos tanto exercícios de força (treinamento resistido – RT) quanto exercícios aeróbios (treinamento de endurance – ET) em uma mesma sessão ou em sessões diferentes de treino.

O treinamento simultâneo de força e endurance é algo normal e fundamental no processo de preparação de muitos atletas competitivos em esportes individuais e coletivos. Este, também é importante para manter uma qualidade de vida na população em geral.

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Performance e VO2máx

Quando pensamos em como melhorar nossa performance em competições de mountain bike ou ciclismo de estrada, precisamos identificar os índices e capacidades físicas que são determinantes para o desempenho ao longo de uma competição. E uma das formas de melhorar a performance é treinando na potência do VO2máx.

Além da técnica, da nutrição esportiva e processos de recuperação, para o atleta conseguir um bom desempenho físico nas competições de MTB XCO e XCM, ele precisa desenvolver no mínimo os índices e capacidades físicas abaixo:

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Periodização em Bloco

Do modelo tradicional aos novos horizontes do treinamento

periodização do treinamento oferece uma estruturação e um planejamento para a prática esportiva objetivando o aumento de desempenho dos atletas, independentemente de ser profissional. É descrito como um sequenciamento intencional para o treinamento de diferentes unidades (longa duração, média duração, ciclos de curta duração e sessões) com o objetivo dos atletas alcançarem o estado desejado e os resultados planejados (ISSURIN, 2010). Além disso, um bom planejamento busca evitar lesões, períodos de fadiga extrema e principalmente, o temido overtraining.

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