Insights do Método Norueguês para Atletas Comuns

Como atletas e treinadores, todos nós estamos buscando maneiras de otimizar o desempenho, melhorar a recuperação e sustentar o progresso em nosso treinamento. OMétodo Norueguês , uma filosofia de treinamento que impulsionou atletas como Kristian Blummenfelt e Gustav Iden a um sucesso incomparável em esportes de endurance. Embora os princípios do método possam parecer voltados para profissionais de elite, há lições valiosas que atletas comuns podem aplicar em suas próprias jornadas de treinamento.

Aqui estão os principais pontos do Método Norueguês que você pode incorporar:

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Uma Análise e Crítica dos Métodos Atuais Para Determinar a Intensidade do Exercício

Este post procura trazer os pontos chave do artigo “Uma Análise e Crítica dos Métodos Atuais Para Determinar a Intensidade do Exercício” (An Examination and Critique of Current Methods to Determine
Exercise Intensity, Jamnick N Pettitt R Granata C Pyne D Bishop D – 2020)

A prescrição geralmente é baseada em quatro princípios principais: frequência, duração, volume e intensidade.

Os métodos para determinar a intensidade do exercício incluem uma porcentagem de várias medições de âncora, tais como consumo máximo de oxigênio (VO2max), pico de consumo de oxigênio (̇VO2pico), frequência cardíaca máxima (FCmax) e taxa máxima de trabalho (ou seja, potência ou velocidade – Wmax ou Vmax , respectivamente), derivados de um teste de exercício graduado (GXT).

Medidas de âncora submáximas derivadas de um GXT também têm sido usadas para prescrever a intensidade do exercício, incluindo o limiar ventilatório (VT), o limiar de troca gasosa (GET), o ponto de compensação respiratória (RCP) e o primeiro e segundo limiar de lactato (LT1 e LT2).

Outras medidas de âncora submáximas, como a máxima fase estável de lactato (MLSS), a potência crítica (CP) e a velocidade crítica (CS) podem ser derivadas de uma série de sessões de taxa de trabalho constante. As métricas de CP e CS também podem ser derivadas usando um teste de 3 minutos all-out (3MT).

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Desidratação é a Causa dos Principais Problemas no Calor?

A desidratação é a principal causa de vários problemas no calor? Especialmente a falta de desempenho? Será que isso é realmente o caso?

Embora numerosos estudos tenham apresentado um argumento convincente sobre a desidratação como um fator significativo, muitos desses estudos não foram adequadamente planejados.

Especificamente, poucos foram conduzidos sob condições simuladas ao ar livre, onde o vento naturalmente esfriaria os participantes. Além disso, é bastante desafiador ocultar o status de hidratação dos indivíduos na maioria dos estudos de hidratação, uma vez que eles estão sempre cientes de quanto bebem.

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Qual é a Melhor Forma De Treinar Para Se Tornar Um Atleta de Endurance?

A resistência ou endurance é quando um atleta consegue realizar um certo exercício físico por um longo período de tempo sem ficar exausto.

Como você pode melhorar o seu nível de endurance? Como treinar da maneira “certa” para alcançar seus objetivos? Você deve treinar por curtos períodos de tempo com alta intensidade, ou apenas fazer exercícios leves e treinar por mais tempo, ou escolher uma intensidade que esteja em algum lugar intermediário? Ou é melhor misturar todas as zonas de intensidade juntas, de alguma forma? Você também pode se perguntar com que frequência e por quanto tempo precisa treinar no total – por dia, por semana, por mês e ao longo do ano.

Como você pode ver, há muitas coisas a considerar antes de começar sua estratégia de treinamento “perfeita”. A ideia básica deste artigo é fornecer informações sobre como atletas bem-sucedidos em esportes de endurance treinam e quais modelos de treinamento levam a um maior sucesso.

Também apresentamos algumas perguntas não respondidas sobre o treinamento – coisas que ainda não se tem certeza ou coisas que não são cientificamente comprovadas.

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Quando Medir a Variabilidade da Frequência Cardíaca?

A medição da Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV) tornou-se uma ferramenta popular para avaliar a saúde e o estresse do corpo. No entanto, existem algumas considerações importantes a serem feitas ao escolher o protocolo de medição adequado. Neste artigo, discutiremos a importância da posição e do momento da medição da HRV e como eles podem afetar os resultados e a interpretação dos dados.

A relação entre o HRV e o estresse

A HRV é uma medida da variabilidade dos intervalos entre batimentos cardíacos. Ela reflete a capacidade do sistema nervoso autônomo de regular o ritmo cardíaco, sendo influenciada pelos ramos simpático e parassimpático.

Uma HRV saudável está associada a um equilíbrio adequado entre esses sistemas e indica boa adaptação ao estresse. Portanto, a HRV pode ser usada como um indicador do estado de saúde e bem-estar do indivíduo.

A escolha do momento da medição da HRV é crucial para obter resultados precisos e relevantes. Geralmente, existem duas opções principais: medir durante a manhã, logo após acordar, ou medir durante a noite, antes de dormir. Ambos os momentos têm vantagens e desvantagens.

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Respiração e Performance

O ato de respirar é um mistério para a maioria das pessoas.

Muitas pessoas acham que a respiração desempenha apenas o papel de transporte e entrega de oxigênio, mas ela tem muitas outras funções além do fornecimento de oxigênio, especialmente durante o exercício intenso.

As pessoas acreditam que ao respirarem mais podem aumentar a quantidade de oxigênio no sangue. Essa crença bem estabelecida é também prevalente entre treinadores e profissionais de educação física.

O erro na lógica está na suposição de que o limite imposto pela respiração é decorrente da falta de oxigênio, e que respirar mais forte pode solucionar isso.

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Treinamento Concorrente e o Fenômeno de Interferência

Chamamos de treinamento concorrente (concurrent training – CT), quando no mesmo programa de periodização, incluímos tanto exercícios de força (treinamento resistido – RT) quanto exercícios aeróbios (treinamento de endurance – ET) em uma mesma sessão ou em sessões diferentes de treino.

O treinamento simultâneo de força e endurance é algo normal e fundamental no processo de preparação de muitos atletas competitivos em esportes individuais e coletivos. Este, também é importante para manter uma qualidade de vida na população em geral.

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Performance e VO2máx

Quando pensamos em como melhorar nossa performance em competições de mountain bike ou ciclismo de estrada, precisamos identificar os índices e capacidades físicas que são determinantes para o desempenho ao longo de uma competição. E uma das formas de melhorar a performance é treinando na potência do VO2máx.

Além da técnica, da nutrição esportiva e processos de recuperação, para o atleta conseguir um bom desempenho físico nas competições de MTB XCO e XCM, ele precisa desenvolver no mínimo os índices e capacidades físicas abaixo:

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Periodização em Bloco

Do modelo tradicional aos novos horizontes do treinamento

periodização do treinamento oferece uma estruturação e um planejamento para a prática esportiva objetivando o aumento de desempenho dos atletas, independentemente de ser profissional. É descrito como um sequenciamento intencional para o treinamento de diferentes unidades (longa duração, média duração, ciclos de curta duração e sessões) com o objetivo dos atletas alcançarem o estado desejado e os resultados planejados (ISSURIN, 2010). Além disso, um bom planejamento busca evitar lesões, períodos de fadiga extrema e principalmente, o temido overtraining.

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